A subscrição é o direito de preferência concedido aos acionistas na compra de novas ações em proporção equivalente às suas posições acionárias atuais, por um preço pré-estabelecido.
Em outras palavras, quando uma empresa de capital aberto quer emitir novas ações na Bolsa de Valores, ela dá preferência para quem já investe na companhia por meio do direito de subscrição. O mesmo pode acontecer em fundos imobiliários (FIIs) — com os investidores que já são cotistas com preferência no lançamento de novas cotas.
Assim que uma empresa decide ofertar mais papéis no mercado, ela disponibiliza aos seus investidores um documento com uma série de informações relevantes sobre o direito de subscrição. São elas:
- Deliberado em: data em que a companhia decidiu oferecer novas ações no mercado;
- Negócios até: data limite de compra das ações originais (já disponíveis no mercado) para ter direito à subscrição;
- Porcentagem: quantidade de ações que o investidor terá direito de subscrever (de acordo com a posição e quantidade que já possui em carteira);
- Preço de emissão: valor estipulado pela empresa para a compra das novas ações;
- Data de negociação: data limite para a negociação com outros investidores caso o acionista queira vender o seu direito;
- Subscrição até: data limite para exercer o direito e comprar as novas ações.
Indo além, algumas empresas ainda abrem a possibilidade para que o acionista venda o seu direito de subscrição no mercado caso não queira exercê-lo. A operação é realizada no próprio Home Broker através do ticker do ativo, composto pelas quatro letras + número identificador, que pode ser:
1 | Para ações ordinárias (ON), que originalmente são identificadas pelo número 3.
Ex: ações que eram AAAA3 passam a ser AAAA1. |
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2 | Para ações preferenciais (PN), que originalmente são identificadas pelo número 4.
Ex: ações que eram AAAA4 passam a ser AAAA2. |
Por fim, os membros do corpo societário da empresa são notificados da possibilidade de adquirir os novos papéis, em média, 30 dias antes da data limite para tomar a decisão — afinal de contas, a subscrição é um direito, não um dever.
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