O strike — também chamado de preço de exercício — é o valor de consumação de uma opção em sua data de liquidação. Em outras palavras, o strike é o preço pelo qual o ativo poderá ser comprado ou vendido pelo investidor, de acordo com o tipo de opção (call ou put).

De maneira geral, quem compra uma opção paga um prêmio ao vendedor do ativo, que concede ao comprador o direito de efetuar a compra ou venda em uma data futura. Este valor é referente à opção — e não ao strike. O strike é o preço pelo qual o investidor detentor da opção pode comprar o ativo no dia do vencimento e a obrigação de venda do vendedor pelo valor acertado de maneira prévia, no ato do pagamento do prêmio.

Desta forma, o derivativo passa a ser negociável no mercado de opções. Recapitulando, uma opção pode ser de:

➔ CALL: opção de comprar um ativo por um preço pré-estabelecido no contrato;

➔ PUT: opção de vender um ativo por um preço pré-estabelecido no contrato.

No código de negociação da opção, o valor do strike aparece como os últimos algarismos do ticker. Por exemplo: no código imaginário PETRI50, a opção da Petrobras tem seu preço de exercício combinado em R$ 50,00.

No entanto, o preço apontado no ticker deve ser entendido pelo investidor de opções somente como uma aproximação do valor real — uma vez que, junto do strike, podem estar inseridos dividendos, grupamentos, juros, entre outros adicionais.

Em resumo, quando uma empresa de capital aberto promove o pagamento de dividendos ao seu corpo societário, a alteração que se vê no preço de exercício de uma opção em específico corresponde exatamente ao mesmo valor desembolsado por esta companhia sob a forma de dividendos sobre cada uma de suas ações em circulação no mercado.