“Spin-off” — ou “subproduto”, em tradução adaptada do inglês para o português — indica o desmembramento de uma área de uma empresa estabelecida no mercado. É, em muitas das vezes, uma estratégia financeira para catalisar a captação de recursos para seções específicas do negócio que demandam maior volume de capital para expansão.

O termo é mais comum no cinema. Na cinematografia, um spin-off é um filme posterior produzido apenas para contar a narrativa de um personagem originalmente secundário. Dentro do mundo empresarial, a noção é semelhante — afinal de contas, se trata da criação de uma nova companhia e/ou produto a partir do negócio atual.

A maior parte dos spin-offs ocorre em momentos onde a empresa-mãe apresenta resultados financeiros particularmente positivos — mas entende que variar a sua oferta de marcas pode ser uma medida assertiva para potencializar ainda mais os seus lucros. 

Isto é, em outras palavras, pode ser um momento onde a organização percebe que sua marca atingiu seu limite de crescimento (sem inovação) e/ou sentiu uma estagnação nos resultados.

Por outro lado, também existem situações inversas. Uma empresa que atravessa dificuldades pode se valer do spin-off como uma alavanca para fortalecer suas chances de sobrevivência e de se reaver financeiramente. Trata-se de um procedimento de risco do ponto de vista gerencial — uma vez que um spin-off quase sempre requer investimentos e a criação de novos gastos.

Indo além, dentre as principais vantagens do spin-off para as companhias estão:

• Atender a um novo nicho de mercado;
• Expandir sem comprometer o negócio principal;
• Direcionar o foco da equipe;
• Criar um novo modelo de negócios com baixo investimento;
• Transformar concorrentes em clientes.

Para finalizar, seguem exemplos de spin-offs que talvez você conheça:

• Sony ➔ Playstation;
• Microsoft ➔ Xbox;
• 3M ➔ Post-it;
• Porto Seguro ➔ Azul Seguros;
• Uber ➔ Uber Eats