A Renda Fixa é uma modalidade de investimento em que suas regras de rendimentos e vencimento são pré-definidas. Com isso, o investidor conhece de antemão o prazo e a taxa de rendimento ou índice que será usado para o cálculo dos juros a serem recebidos.
Pela sua maior previsibilidade é um investimento considerado mais seguro em relação à Renda Variável e indicado para o investidor com perfil mais conservador.
Investir em renda fixa é como emprestar dinheiro ao emissor do título em troca da devolução do capital acrescido do pagamento de juros.
Dentre as várias opções disponíveis no mercado destacam-se:
- Poupança: aplicação de grande popularidade no Brasil, característica por sua facilidade de aplicar, sacar e isenção de imposto de renda;
- Tesouro Direto: são títulos públicos emitidos pelo governo federal, divididos entre pré-fixados e pós-fixados, como o Tesouro Selic e o Tesouro IPCA+;
- Debêntures: são títulos emitidos por empresas privadas;
- CDBs e RDBs: são títulos emitidos por instituições bancárias;
- LCIs e LCAs: assim como CDBs e RDBs, são títulos emitidos por instituições bancárias, porém, com o direcionamento do capital recebido especificamente para os setores imobiliários e do agronegócio respectivamente. São títulos que possuem benefícios fiscais;
- Fundos de Investimento: são fundos que aplicam o capital em diversos produtos de renda fixa e disponibilizam suas cotas para os investidores em geral.
Os instrumentos de renda fixa podem ser de três tipos:
- Prefixados: a taxa de juros é definida antes da aplicação, ou seja, o investidor sabe antes de investir o exato valor que receberá na data acordada;
- Pós-fixados: os juros acompanharão a variação de algum índice de referência, ou seja, não há como saber previamente o rendimento final;
- Híbridos: são uma combinação dos dois tipos acima, ou seja, contém uma parte dos juros prefixada e outra atrelada a algum índice.
Quanto aos riscos deste tipo de investimento, vale ressaltar principalmente o risco de crédito – quando o emissor não é capaz de honrar a dívida -, e o risco de inflação – quando ocorre a de perda de poder de compra para títulos com performance abaixo da inflação.
Já em relação ao imposto de renda, via de regra, investimentos de renda fixa seguem a tabela regressiva para fins de tributação, com alíquotas variando entre 22,5% a 15% sobre o rendimento, a depender do prazo da aplicação.
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