O dólar comercial é a cotação do dólar utilizada nas operações de câmbio entre empresas e governos. É chamado de “comercial” porque é utilizado nas transações de comércio internacional e nas operações de investimento, incluindo a compra e venda de bens, serviços e ativos financeiros entre países e na cotação da bolsa de valores. Sua é a cotação divulgada nos sites de economia e nos telejornais.

Bancos, corretoras, agências de turismo e hotéis estão entre as instituições que podem comprar e vender dólar no Brasil. A lista completa de agentes autorizados, está disponível no site do Banco central.

Sua cotação é definida diariamente e seu registro e divulgação oficial são feitos pelo Sisbacen, normalmente, ao final do dia. Eventualmente, o Banco Central (Bacen) efetua a compra ou a venda de dólares para estabilizar ou manipular o preço da moeda.

Em seu cálculo, vários fatores podem impactar seu resultado, tais como:

•  a política monetária e fiscal dos países;
•  as taxas de juros;
•  a inflação;
•  o crescimento econômico;
•  as expectativas de mercado;
•  a balança comercial;
• os eventos geopolíticos;
• os riscos de crédito envolvidos.

O dólar comercial é diferente do dólar turismo, que é a cotação do dólar utilizada nas operações de câmbio entre pessoas físicas e instituições financeiras, como bancos e casas de câmbio. Em geral, o dólar turismo tem seu preço um pouco mais alto, devido às comissões e taxas cobradas pelas instituições financeiras na prestação do serviço.

O dólar comercial também é diferente do dólar paralelo, que é a cotação do dólar utilizada nas operações de câmbio realizadas por pessoas ou instituições sem autorização para esta atividade, ou seja, ilegais. Geralmente é mais negociado em países com restrições cambiais ou controle de capital. No caso do dólar paralelo, seu preço costuma ser bem mais alto que o do dólar comercial e do dólar turismo, devido aos riscos das penalidades governamentais envolvidos nessa prática.