O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o principal órgão regulador do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Criado pela Lei 4.595/1964 e com o início de suas atividades em março de 1965, tem como objetivo cuidar da política monetária e de crédito no país, buscando a estabilidade e desenvolvimento econômico e social.

Sua principal função é a determinação e divulgação das regras gerais que regem o funcionamento do mercado financeiro. Isso significa que todas as instituições financeiras estão subordinadas ao órgão, devendo funcionar conforme essas regras estabelecidas.

Desde o início de suas atividades o CMN tem passado por diversas alterações quando à sua composição, tendo já participado de seu quadro de membros representantes de empresas, de bancos federais, de classes trabalhadoras e de ministérios.

Atualmente, sua estrutura é composta pelos ministros da Fazenda, o qual é também seu presidente, do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e pelo presidente do Banco Central.

Através de reuniões periódicas entre os membros e suas comissões consultivas são tomadas as decisões que deverão ser regulamentadas e divulgadas no Diário Oficial da União (DOU).

Vale ressaltar que ao CMN não cabe nenhum tipo de ação, cabendo esta função executiva à diversas entidades vinculadas a ele, dentre elas:

  • Banco Central: principal agente executivo do CMN, fiscaliza e regulamenta a atividade bancária;
  • Comissão de Valores Mobiliários (CVM): fiscaliza o mercado de ações e as respectivas empresas listadas na Bolsa de Valores – B3;
  • Superintendência de Seguros Privados (Susep): supervisiona, controla e regula as seguradoras e os planos de previdência privada;
  • Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA): representante da entidades, é um órgão auto-regulador;
  • Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc): avalia a política monetária e de crédito para auxiliar nas tomadas de decisão do Conselho;

Outras atribuições do Conselho Monetário Nacional

  • definir a meta da inflação;
  • controlar o valor externo da moeda para um adequado equilíbrio cambial;
  • direcionar capital em instituições financeiras públicas e privadas conforme a necessidade das diferentes regiões do país;
  • prezar pela liquidez das instituições financeiras;
  • autorizar a emissão de moeda;
  • avaliar e aprovar orçamentos feitos pelo Banco Central;
  • controlar a oferta de crédito para evitar o endividamento excessivo do consumidor.

Dica da Akeloo: Muitas vezes o cálculo e apuração dos resultados para o Imposto de Renda pode se tornar uma tarefa complexa e trabalhosa. Para ajudar nesse processo, a Akeloo oferece uma Calculadora de Imposto de Renda para investimentos de renda variável, que calcula de forma automatizada todos os valores que precisam ser preenchidos na declaração anual, além de calcular e gerar os DARF’s que precisam ser pagos. Clique aqui e saiba mais.

Receba nossos conteúdos diretamente em seu e-mail

Não se preocupe, não enviamos spam.