O termo broker, em geral, é usado para designar a função de intermediação de compra e venda e pode ser utilizado em diferentes mercados e atividades tais como, no setor imobiliário, no mercado financeiro e no comércio de bens e serviços.

No mercado financeiro, especificamente no mercado de ações, o broker é conhecido como stock broker. Essa figura é chamada no Brasil de Agente Autônomo de Investimentos, profissional que precisa de certificação para poder atuar.

Sua função é basicamente executar as ordens de compra e venda dadas pelo seu cliente e, para isso, é necessário que ele seja vinculado a alguma corretora. Apesar de, geralmente, não ter a atribuição de recomendar investimentos, o stock broker faz a gestão da carteia do cliente e é comissionado por isso.

Para exercer essa atividade não é necessário possuir uma graduação universitária, mas sim, um certificado emitido pela Ancord (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias) – entidade da indústria de intermediação no Brasil autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) a oferecer a Certificação e Credenciamento de AAIs.

Com o surgimento do home broker, a plataforma de negociações oferecida pelas corretoras para possibilitar a execução de ordens diretamente pelo titular da conta, a necessidade de um intermediador profissional diminuiu muito.

Mas, ainda assim, a depender de alguns fatores, sua atuação pode ser de grande valia. Primeiramente, há de se considerar que nem todas as pessoas que desejam investir têm conhecimento e interesse em aprender sobre a dinâmica do mercado financeiro. Além disso, este profissional é muito requisitado para trabalhar em instituições que contam com clientes de alto poder aquisitivo e que preferem delegar essa função por questões de praticidade e gestão de tempo.