Em linhas gerais, o método de análise de empresas top-down permite que o investidor entenda desde o cenário global até o contexto mais específico no qual uma empresa se insere, tendo como prioridade entender antes a macroeconomia, depois o setor e, por último, focar na empresa em si.

É uma abordagem de análise fundamentalista de ações que pode ser descrita como antagônica à análise bottom-up, visto que a primeira vai do macro para o micro e a segunda faz o caminho oposto – do micro para o macro.

Fazendo uma leitura mais profunda, podemos dizer que enquanto na análise top-down o investidor precisa avaliar o cenário macro de forma abrangente e criteriosa, passando por vários filtros, até chegar na empresa a ser alvo do investimento, na análise bottom-up, tendo sido a empresa já escolhida dentre as várias opções listadas na Bolsa, cabe investigar através de seus fundamentos se ela representa uma boa oportunidade de investimento.

Mas, como no universo dos investimentos quase nunca podemos dizer que uma modalidade é melhor que a outra, o que vai determinar qual estratégia a ser usada é o próprio investidor, segundo seu perfil e objetivos no investimento. Em geral, a análise bottom-up é recomendada para uma estratégia de longo prazo (buy and hold) enquanto a top-down faz mais sentido para que busca explorar os ciclos de mercado.

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