Shitcoin é um termo depreciativo muito comum usado no universo cripto para designar certas criptomonedas alternativas ao Bitcoin, ou altcoins.
Com o advento do Bitcoin, surgiram milhares de projetos de criptoativos, muitos deles, entretanto, com a única finalidade de angariar fundos para seus idealizadores. Estes projetos, que não apresentam nenhuma melhoria, utilidade e fundamento, são aqueles que a comunidade adotou como termo de referência às suas moedas, a palavra shitcoin. Infelizmente, em um mercado em início e ainda altamente especulativo, muitos desse projetos foram criados, levando grandes prejuízos a inúmeros investidores.
Normalmente, a estratégia utilizada para promover uma shitcoin é o chamado “pump and dump”. O mesmo se dá através da divulgação maciça de determinado criptoativo em redes sociais, muitas vezes com a participação de influenciadores digitais. Com a atenção dos investidores, o chamado FOMO (Fear of Missing Out – “medo de ficar de fora”, em tradução livre) acaba levando-os a investir em projetos totalmente sem fundamentos.
Apenas como exemplo, a criptomoeda Dogecoin obteve expressiva valorização, em curtíssimo período, após sua promoção pelo bilionário Elon Musk. Esse evento é visto por muitos na comunidade cripto como um “pump and dump” de uma shitcoin.
Mas, o fato é que o termo shitcoin é bastante subjetivo. Sua aplicação depende muito do ponto de vista do investidor e a melhor maneira de evitar cair em ciladas é através do conhecimento. Estudar e entender o que cada projeto propõe para conseguir identificar quando o mesmo é legítimo e tem potencial de crescimento. Para isso, seguem algumas dicas práticas que podem ser adotadas:
- verificar se o white paper apresenta, de fato, uma inovação ou se é apenas uma cópia de outro projeto já existente;
- observar se a apresentação tem uma linguagem o mais simples e clara possível. Muito tecnicismo tende a ser uma fraude;
- avaliar a equipe de desenvolvedores, sua credibilidade na comunidade e projetos já desenvolvidos;
- atentar para a qualidade do site;
- desconfiar de projetos que oferecem benefícios em excesso, mas sem explicar como serão alcançados;
- analisar o plano de desenvolvimento do projeto que deve ter metas claras e definidas.
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