SHA-256 é uma função hash criptográfica muito utilizada em projetos de criptomoedas, inclusive do Bitcoin, devido ao alto nível de segurança que o código oferece ao fluxo de informações do sistema.

Um hash criptográfico, também conhecido como “resumo”, “impressão digital” ou “assinatura”, é uma sequência de caracteres quase perfeitamente única que é gerada a partir de uma parte separada da string (formato semelhante a caracteres de texto) de entrada. 

Já uma função hash criptográfica gera uma “impressão digital” a partir da string de entrada. Por exemplo, se fizermos hash de todo o texto de um livro qualquer utilizando  o algoritmo SHA-256, obteremos uma saída de 256 bits exclusiva para o texto desse livro. Se mudássemos uma única letra no livro, o hash de saída seria totalmente diferente.

Além disso, um algoritmo de hash funciona em apenas uma direção, ou seja, a partir de qualquer conteúdo podemos gerar seu hash (sua “impressão digital”), mas de um hash não há como gerar o conteúdo associado a ele, exceto por testes aleatórios, até encontrarmos o conteúdo.

Uma peculiaridade do algoritmo de hash SHA-256 é que o tamanho do hash resultante é sempre o mesmo, não importa qual a quantidade de conteúdo usado para gerá-lo. Tanto faz se uma letra ou um livro inteiro, o resultado é sempre o mesmo: uma sequência de 64 letras e números (com uma codificação de 256 bits e 32 bytes).

No caso do Bitcoin, o SHA-256 é usado no processo de mineração (criação de bitcoins) através do mecanismo de consenso de Prova de Trabalho (Proof of Work – PoW), assim como na geração de novos endereços de bitcoin.