De forma simples, um node (“nó”) de rede é o ponto onde uma mensagem pode ser criada, recebida ou transmitida. Em uma estrutura de blockchain, é sua unidade mais básica e parte crítica, armazenando seus dados e permitindo que toda a comunicação (transações) passe por ele.

Eles podem ser executados por qualquer dispositivo de computação pessoal ou servidor e são interconectados, transmitindo dados entre si. Para que funcionem corretamente, é essencial que estejam sempre atualizados.

Existem diferentes tipos de nós, variando de acordo com a extensão dos dados armazenados e a capacidade de processamento. Os nós comuns são distinguíveis dos nós do minerador. Enquanto os mineradores fornecem poder de computação para a rede, a fim de resolver problemas matemáticos e propor blocos, o mesmo não acontece com nós comuns que apenas armazenam, transmitem e verificam a atividade da rede.

A execução de um nó, normalmente requer uma conexão com a Internet, um dispositivo de computação com requisitos variados e diferentes níveis de conhecimento técnico do operador. Além disso, os nodes são obrigados a verificar a legitimidade dos blocos pelas assinaturas incluídas em uma cadeia, podendo aceitá-los ou rejeitá-los.

Em relação aos mecanismos de consenso, os nós de prova de trabalho (POW – proof of work) não podem ser penalizados por estarem offline ou inativos. Já na prova de participação (POS – proof of stake), um nó pode ser penalizado se não conseguir manter o status online. Nesse caso, se um nó ficar offline, ele precisa sincronizar com o resto do blockchain antes de continuar a operar normalmente.

O número de nós é uma grande medida de segurança e descentralização da rede. Isso ocorre porque no caso de estar sob ataque ou caso alguns dos nós fiquem offline, ainda assim, por ter um número maior de nós íntegros, a rede não é afetada em seu correto funcionamento.