Litecoin é uma criptomoeda descentralizada, lançada em 2011 pelo renomado desenvolvedor Charlie Lee, ex-funcionário do Google. Sua proposta foca principalmente na substituição do dinheiro físico pela criptomoeda e, para isso, possui uma rede com baixos custos e alta velocidade de transações. Porém, vale ressaltar que devido ao alto potencial de valorização, muitos investidores, atraídos por sua proposta, mantêm o criptoativo em carteira como ativo financeiro de longo prazo. 

O surgimento do Litecoin se deu muito em função das dificuldades apresentadas pela primeira e maior criptomoeda do mercado – o Bitcoin. Essas dificuldades são justamente o alto custo para realizar transações e excessiva lentidão na validação das mesmas. Desta forma, seu criador viu uma oportunidade de realizar algumas alterações no código fonte do Bitcoin para conseguir oferecer ao público uma criptomoeda mais rápida, de menor custo operacional mas, ainda assim, bastante segura. 

E através das tecnologias Segregated Witness (SegWit) e Atomic Swap, a rede Litecoin consegue, de fato, alcançar seus objetivos de economia de tempo e dinheiro.

Assim como o Bitcoin, seu mecanismo de consenso é o Proof of Work – PoW (Prova de Trabalho), porém, com algoritmos diferentes. Enquanto o Bitcoin utiliza o SHA-256, o Litecoin utiliza o Scrypt.

Sua emissão está limitada ao total de 84 milhões de unidades de LTC, quantidade maior que as 21 milhões de unidades previstas para o Bitcoin (BTC). Este limite deve ser atingido no ano de 2142.

Devido às suas características e particularidades, muitas pessoas consideram o Bitcoin e o Litecoin como uma espécie de ouro e prata digitas, respectivamente.

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