Gas Price, ou preço do gás, nada mais é do que o valor pago em ETH para que os mineradores da rede Ethereum processem e efetivem determinada transação. Este valor em ETH é apresentado em outra unidade chamada gwei, onde 1 gwei é igual a 0,000000001 ETH.

Na prática, o preço do gás é determinado pelo nível de congestionamento da rede, através de um mecanismo do tipo leilão, onde os mineradores procuram as taxas mais altas associadas a uma transação e processam essas transações a partir daí em ordem decrescente. Com isto, quem está disposto a pagar mais caro pelo processamento, tem sua transação efetivada mais rapidamente.

A maioria das outras blockchains e criptomoedas usam mecanismos semelhantes para gerenciar e priorizar o processamento das transações na rede. Esses mecanismos garantem uma concorrência saudável e a própria segurança e estabilidade do blockchain, visto que ambas melhoram com a adição de poder computacional à rede (medido em hash/segundo).

Desta forma, é definindo um sistema de mercado justo e cria-se incentivos para mais entidades fornecerem seu poder computacional.

A maioria das carteiras (wallets) Ethereum fornecem referências do tempo de processamento correspondente a diferentes gweis associados.

O preço exorbitante do gás tem sido uma grande barreira para os usuários do Ethereum, dificultando a capacidade de escala da rede. À medida que projetos DeFi se tornam mais populares, com DApps e exchanges descentralizadas (DEX) operando cada vez mais no Ethereum, mais congestionada a rede se torna, aumentando os preços do gás. No auge do boom do DeFi de 2020, os usuários da plataforma Uniswap pagaram até US$ 50 em taxas de gás por transação!

Mas esse problema provavelmente será resolvido quando a nova rede Ethereum 2.0, com o novo mecanismo de consenso Proof of Stake (prova de participação), for lançada. A mesma passará a usar a participação (stake) em vez de poder computacional na validação das transações.