Organizações descentralizadas são aquelas que não contam com um único centro de autoridade para fazer cumprir suas regras e manter suas atividades. Em vez disso, elas são compostas por vários tomadores de decisão, com o mesmo ou comparável grau de autoridade, e contam com vários tipos de mecanismos de consenso necessários para a tomada de decisões e a um plano de ação comum.

Um exemplo proeminente de sistemas descentralizados são as redes de criptomoedas do Bitcoin (BTC) e do Ethereum (ETH), as quais são suportadas por de nós (nodes) de computadores independentes que alcançam consenso por meio de algoritmos, como o de prova de trabalho (PoW – Proof of Work), para processar, validar e registrar as transações de forma infalível e uniforme.

Em virtude de não depender de um ponto central de autoridade, as organizações descentralizadas tornam-se mais robustas do que entidades centralizadas pois continuam funcionando mesmo quando uma ou várias partes deles deixam de funcionar. Eles também são mais democráticos e menos propensos à censura.

Como desvantagens, podemos citar as que decorrem principalmente da falta de visão unificada e de uma separação clara de responsabilidades, o que tende a resultar em eficiência reduzida quando comparado com uma organização centralizada.