Blocos

Um sistema blockchain é composto pela ordenação sequencial de blocos, cada qual contendo referência ao bloco anterior na forma de hash criptográfico. Esse é um dos principais recursos de segurança dessa tecnologia, e que a torna praticamente inadulterável.

Isso porque, como cada bloco no blockchain contém a referência de hash para todos os dados anteriores na cadeia e, além disso, o próprio blockchain é armazenado não em um único local, mas de maneira descentralizada no computador local de cada um dos usuários, para burlar esse sistema é necessário adulterar toda a cadeia já existente e em todos os computadores utilizados como nós da rede (nodes) ao redor do mundo.

Criação de novos blocos

Além de um carimbo de data/hora, do registro da transação e do hash do bloco anterior, cada bloco contém a resposta para um quebra-cabeça criptográfico exclusivo. Resolver esse problema, além de gerar uma recompensa a quem o solucionou, é um requisito para que um novo bloco seja adicionado à cadeia. Esse é, em síntese, o processo de criação de novos blocos em uma rede blockchain o qual é chamado mineração.

No caso do Bitcoin, a dificuldade de resolução de cada problema criptográfico é determinada automaticamente pelo seu próprio algoritmo, na tentativa de garantir que a taxa de solução alvo seja alcançada. Seu ajuste é feito por consenso a cada 2.016 blocos.

O primeiro bloco em uma blockchain é conhecido como bloco de gênese. Este é o único bloco no blockchain que não inclui uma referência a um bloco anterior.