Coronavírus e investimentos: saiba mais sobre os impactos 

Entenda melhor como a pandemia de coronavírus impactou os investimentos em todo o mundo e quais setores mais sofreram com a crise

Por Equipe Akeloo

Publicado em: 15/01/2021 às 17h00

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Coronavírus e investimentos: saiba mais sobre os impactos 

Em 2020 (e parece que em 2021 não será diferente), um assunto permeou todas as discussões pelo mundo: a pandemia. A relação entre coronavírus e os investimentos é direta; fato é que o vírus se se espalhou rapidamente por todo o globo, rapidamente afetando os mercados financeiros em todo o mundo

Nenhum mercado saiu impune: as bolsas despencaram após os anúncios de lockdown e o desespero assolou grande parte dos investidores, que presenciaram de perto a desvalorização que os ativos apresentaram em períodos muito curtos de tempo. 

Como não poderia deixar de ser, já que o mercado financeiro é muito sintomático e balança tanto positiva quanto negativamente aos menores sinais políticos, sociais e econômicos, o coronavírus impactou diretamente os investimentos

Neste texto vamos explicar melhor como as duas coisas estão relacionadas. Para entender melhor os pontos a seguir é só continuar a leitura!

  • A relação entre o coronavírus e os investimentos;
  • Os setores mais afetados,
  • e os que se beneficiaram com a pandemia;
  • As oportunidades que surgiram na crise;
  • Formas de proteger a carteira de desvalorizações expressivas. 

A relação entre o coronavírus e os investimentos

A relação entre os dois tópicos é bem simples: uma vez que o mercado financeiro está diretamente ligado a tudo que acontece no mundo, tanto o medo quanto a confiança dos investidores reflete diretamente nos investimentos, e, consequentemente, nas bolsas de valores

Quando a doença começou a se espalhar para além da China, os principais indicadores mundiais começaram a cair, sinalizando que o PIB mundial também cairia. 

Essa queda aconteceu porque as principais atividades econômicas precisaram ser temporariamente interrompidas na tentativa de frear a disseminação do vírus e muitas pessoas ficaram sem trabalhar e sem produzir.

Como a crise causada pela pandemia é sem precedentes, não temos respostas prontas ou receitas a serem seguidas, o que gera muita insegurança nos investidores. 

Um exemplo dessa relação diz respeito à vacina e à vacinação da população mundial contra o vírus. Há alguns meses atrás, quando a vacina ainda não havia sido finalizada, os mercados continuavam muito instáveis, pois a incerteza da retomada ainda era muito grande.  

No final de 2020, após a vacinação começar em alguns países, a confiança voltou ao mercado financeiro e os principais indicadores voltaram a crescer, impulsionados, dentre outros fatores, pela simples possibilidade de retomada da rotina de vida que existia antes da pandemia. 

Os setores mais prejudicados na pandemia

Com certeza, o setor mais prejudicado pela pandemia de coronavírus é o de turismo. Este setor engloba uma série de serviços relacionados a viagens no geral, como o setor de hotelaria, o de transporte (principalmente o aéreo) e o de entretenimento.  

O motivo é óbvio: com as medidas de restrição e de lockdown, muitas cidades, além de fecharem suas fronteiras (o que impediu fisicamente a entrada e a locomoção de pessoas principalmente entre países), optaram por fechar todo comércio não-essencial, como restaurantes, bares, lojas, shoppings, pontos turísticos etc. 

É por esse motivo que algumas das ações que apresentaram maior queda na Bovespa são as desse setor, a exemplo de Gol, Azul e CVC. 

Além deste, o setor de construção civil e de combustíveis também sofreu bastante. O preço do petróleo, por exemplo, chegou a ficar negativo em março de 2020. 

Os setores que se beneficiaram com a crise 

Um dos setores que mais se destacou com a crise do coronavírus foi o de comércio eletrônico (a exemplo de Magalu e Via Varejo, por exemplo), que viram operações aumentarem muito devido ao lockdown e à praticidade de comprar produtos através da internet sem precisar sair de casa. 

Outros dois setores que se beneficiaram foram os de supermercados e de farmácias: o primeiro porque, impedidas de frequentar restaurantes como antes, as pessoas se viram obrigadas a cozinhar em casa, aumentando a lista de compras. O segundo porque, para a maioria dos clientes, ficar sem consumir remédios não é uma opção, então esse gasto é um dos principais na lista de prioridades. 

É importante ressaltar que o auxílio emergencial, disponibilizado pelo Governo Federal, foi fundamental para que esse crescimento fosse possível. 

As oportunidades que surgiram na crise

Para os investidores que souberam aproveitar o momento, o auge da crise do coronavírus foi uma ótima janela de entrada para diversos ativos do mercado

Como o desespero foi muito grande logo que o mundo inteiro entrou em quarentena, em meados de março, grande parte dos investidores se precipitou em se desfazer das ações desvalorizadas. 

Quando a oferta é maior que a demanda, os preços tendem a cair e foi isso que aconteceu: os indicadores de todas as bolsas no mundo despencaram. 

No Brasil, a Bovespa caiu mais de 30% em poucos dias; a queda foi tão grande que os circuit breakers precisaram ser ativados e as negociações foram suspensas 6 vezes apenas em março.  

Nesses momentos de crise, os ativos se desvalorizam muito e pode ser a oportunidade ideal de investimento — desde que o investidor possua um perfil de investidor adequado ao risco e que saiba escolher, dentre as opções, qual empresa tem mais potencial de se reestabelecer no mercado quando a crise passar. 

Como proteger a carteira de investimentos de quedas bruscas

É fato que uma carteira balanceada, em que diversos tipos de ativos e de investimentos estão equilibrados entre si, possui mais chances de sair com saúde de momentos de crise. 

Um exemplo: o investidor que possuía todo o seu patrimônio investido em renda variável viu seu valor acumulado despencar significativamente de um dia para o outro com a queda das bolsas de valores.  

Enquanto isso, o investidor que possuía uma carteira diversa teve menos perdas, pois alguns ativos de renda fixa conseguiram se manter mais estáveis no período.  

Além da diversificação de ativos, é muito importante proteger a carteira com ativos como ouro e dólar, que se valorizam significativamente frente ao real em momentos de crise. 

Essa estratégia é muito usada para compensar perdas da carteira: enquanto as ações se desvalorizam, o ouro e o dólar puxam o valor total para cima. 

Conclusão 

O coronavírus impactou diretamente nos investimentos de grande parte dos investidores ao redor do mundo; mesmo os que possuíam uma carteira diversificada sofreram pelo menos um pouco com os movimentos de mercado que abalaram o mundo no início de 2020. 

Guia completo sobre tributação em investimentos

Neste texto você entendeu melhor quais setores mais foram prejudicados e quais foram resilientes nessa crise, além de entender como o momento de crise pode ser uma ótima oportunidade de entrada para o investidor. 

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